quinta-feira, 18 de julho de 2013

TRABALHO E FORMAÇÃO DO DOCENTE


MEMORIAL CRÍTICO REFLEXIVO - TRABALHO E FORMAÇÃO DE DOCENTES  EM  EDUCAÇÃO
1. Introdução ao tema - As atividades relacionadas à educação da rede municipal de Joinville, na área de ensino na disciplina de MATEMÁTICA, merece uma pesquisa mais ampla. Toda nossa atenção será focalizada nos estudos relacionados ao ensino continuado dos nossos mestres. Foi-se aquele tempo em que se fazia de tudo para vencer na vida, cursando uma faculdade de curso superior e depois de quatro ou cinco anos de árduos estudos, que em sua maioria eram feitos, em cima de “decorebas ”isto é, cursos e trabalhos que eram ditos como “puxados”; E depois de um tempo forram avaliados por eles mesmo e considerados como, bons ou excelentes.Mas quando avaliados mais a fundo, eram em sua maioria copia dos velhos livros.E esses cursos nos apresentavam as suas fórmulas teóricas infalíveis. Depois de um tempo descobria-se de que, estes cursos apenas puxavam pela memória do alunado. 

Faculdades e Cursos ditos como “bons”, obrigavam os alunos a decorar longos trechos de assuntos gramaticais e verbais, que em sua maioria foram considerados como inúteis pela prática da vida e do mercado de trabalho, e em especial, reprovado pela Avaliação mais rigorosa feita pelo MEC – CAPES - Lembro-me bem deste fato, sempre ao final de cada curso, fazia-se um belo culto ecumênico em Ação de graças a Deus pelo término dos estudos, com uma linda formatura, com belos discursos e mensagens de incentivo aos novos formandos, que estavam colando o grau de bacharelado. Em seguida, chamava-se nome por nome dos graduandos, para subirem ao palco, e receber das mãos das autoridades representadas, o nosso tão esperado diploma de colação de grau. Que maravilha! Uma grande emoção era ver em nossa volta os nossos parentes e amigos, e todos nos abraçando e nos dando os PARABÉNS. Em seguida ia-se para a casa, escolhia-se o melhor canto da parede da sala ou do nosso escritório local de destaque, colocava-se o nosso bendito e infalível diploma de curso superior. Oh quanta saudade! As mentes críticas que me perdoem, mas era assim que a gente se sentia e fazia. E hoje em dia, não fazemos o mesmo? Se hoje estamos caindo na mesmice precisamos repensar os nossos velhos conceitos e padrões para a educação.



Mas, nos dias atuais, nossos mestres e os nossos educadores e nossos críticos da forma, críticos da ciência, críticos da utilidade e da praticidade, contestam tudo. Assim os nossos pesquisadores da chamada “alta crítica científica”, nos pedem as explicações e nos pedem os por quês? Parece-nos que hoje em dia tudo é relativo quanto ao seu valor, nada é perene em nosso estudo. Como nos fala a revista ciência da educação, intitulado Educação e Sociedade editado em setembro de 1978 em seu primeiro artigo, que nos diz: “o educador precisa ser educado” de novo,e podemos acrescentar que em dias atuais, o educador precisa voltar a estudar sempre com os alunos e aprender tudo de novo.



Assim voltamos para a estaca zero, a ciência de todos os campos detecta os nossos erros do passado, erros do presente e sempre nos pede explicações e nos impulsiona aos novos métodos de aprendizagem, remete-nos para a educação continuada. Nossos velhos ou jovens mestres precisam se reciclar sempre. “O nosso velho diploma caiu da parede”, Assim nos diz um velho ditado popular: “navegar pra frente é preciso”. Estudar e pesquisar sempre é preciso. E pesquisar em todos campos do saber humano, estes são os desafios da modernidade. E daí surge uma nova pergunta; COMO E AONDE FAZER A EDUCAÇÃO CONTINUADA NA FORMAÇÃO DE NOVOS PROFESSORES? A RESPOSTA É : NA EDUCAÇÃO CONTINUADA !!!



2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA EM HISTÓRIA,TRABALHO E FORMAÇÃO DOS DOCENTES NA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA



A nossa escritora e educadora Silke Weber busca retraçar o lugar dado à formação de professores dentro da nossa legislação nacional nos últimos quarenta anos. Destacando os elementos que intervêm na preocupação para se formar os nossos mestres. Nesse percurso foi dada a ênfase da luta da sociedade brasileira em favor da reconstrução do ensino, resgatando a dimensão profissional da docência. Onde são focalizados aspectos do debate entre as instancias acadêmicas e o poder público. Palavras-chave: Qualidade da educação, formação de professores e legislação educacional, relações entre poder público e universidade. 


(Art. 62) temos um novo elemento que é introduzido : sobre os fundamentos da formação em nível superior, em curso de licenciatura plena, deverão ser caracterizados : em universidades e institutos superiores de educação. Assim a lei determina a criação de um novo espaço formador de professores, os institutos Superiores de Educação, no mesmo momento em que parecia assimilar o estado-arte do debate sobre a formação de professores.Ao proceder dessa forma baseado em critica fundada na legislação vigente, desconsiderou não apenas o teor do debate em curso sobre a formação de professores, como também todas as experiências inovadoras nos últimos dez anos, tanto em universidades como em instituições de Ensino Superior, públicas e privadas nas quais aplicando os conhecimentos recentes sobre educação e acerca do processo de aprender, vem buscando superar críticas de academicismo e de dês-compromisso com as necessidades sociais concretas. 
Essas experiências conforme pág. 138 Educação e Sociedade, ano XXI nº 70 abril 00 , avaliações são feitas por secretarias de educação e por universidades, têm contribuído para uma atuação docente cada vez mais voltada para as necessidades educativas dos alunos e , portanto próximas às suas características sociais, de faixa etária e culturais .

‘Na apresentação que faz da LDB, em carta n° 18 , o senador Darcy Ribeiro critica os efeitos danosos sobre o Ensino Superior causados pela abertura indiscriminada de cursos de licenciatura, acobertados pela legislação então em vigor.

Nos seus próprios termos : Em lugar de forçar a ampliação de matrículas nas faculdades públicas que contavam com bons professores, laboratórios e bibliotecas, concedeu ( a lei e a regulamentação que a ela se seguiu ) liberdade total para converter o Ensino Superior em negócio (...) em conseqüência, precisamente o alunado mais e mais necessitado de ajuda paga caro por cursos ruins, degradando-se cada vez mais a qualidade dos corpos docentes do país.

Não obstante reconhecer a existência de espaços institucionais capazes de promover formação de qualidade para o professorado, o senador postula a instituição do curso normal superior para formar e aperfeiçoar professores de 1ª a 4 ª séries nas faculdades e universidades. Ora, talvez fosse necessário a criação de um novo lócus de formação suficiente para além de promover a necessária revisão dos cursos que hoje realizam a preparação de professores, evitar a multiplicação de iniciativas particulares que Re-descobririam assim um filão importante de atuação ? E diante da premência legal de promover a formação de professores em nível superior. A Qualidade da educação e a valorização do magistério - Enquanto se aprofundava no Brasil a luta em favor da democracia, que conduziu à reconquista das eleições diretas para governadores em 1982, e anos mais tarde para a presidência da república, ampliava-se o conhecimento a respeito da situação educacional do país ( principalmente como resultado da consolidação da atividade de pesquisa nos programas de pós-graduação), generalizava-se o reconhecimento da educação formal como necessidade social( o cerne do discurso educacional desde o manifesto dos pioneiros da educação nova de l932), sedimentava-se a concepção de escola como instância de formação e de exercício de cidadania ( reivindicação histórica dos diferentes segmentos sociais), desenvolvia-se a perspectiva da docência como profissão, com a marca das lutas desenvolvidas pelas entidades organizadas ligadas ao setor educacional.

Os seus conflitos e os traços de confronto teórico-metodológico subjacente a toda produção de conhecimento ou à tomada de decisões. Assim, necessariamente, toda legislação educacional , alem de explicitar no sentido tradicional de algum modo, os interesses políticos que obtiveram adesão das forças sociais representadas no parlamento.

Por outro lado é bem verdade que não cabe, no espaço de um artigo realizar essa demonstração a respeito da educação brasileira, sobre a qual, aliás já existia farta produção científica e técnica, antes e depois da crítica re-produtivista à educação, sendo suficiente anotar as contribuições de Cury (1982 ) Nagle ( 1974) Ribeiro (1989), Romanelli (1976), Saviani (1987) e outros , as quais percorrendo a história da educação em períodos determinados ou se debruçando sobre aspectos específicos, revelam claramente os vínculos existentes entre legislação ou prioridades educacionais e projetos político-sociais hegemônicos, nas respectivas conjunturas examinadas por esses autores.

Essa também foi a lei 4024/61, promulgada após mais de uma década de discussão no parlamento, no contexto da implementação do projeto desenvolvimentista na sociedade brasileira, que vai de par para a industrialização crescentes e a demanda progressiva por acesso à escola. A questão do professorado é tratada no título VII, cap IV, intitulado “ da formação do magistério o ensino primário e médio”, sendo atribuído ao curso normal, no artigo 52, “a formação de professores, orientadores, supervisores e administradores escolares, destinados ao e ensino primário, e o desenvolvimento dos conhecimentos relativos à educação da infância” .

‘Esse mesmo espírito preside a lei n° 5692/71, promulgada dez anos após a lei 4024/61, em pleno regime autoritário, período em que a visão de educação como capital humano pre valecente esteve na base das diretrizes fixadas para o ensino de 1° e 2° graus, conforme ressaltado em numerosos estudos e análises elaborados, principalmente, na ótica da crítica reprodutivista à escola e à educação. Em diferentes graus de preparação do professor ado, como também generaliza-se a obtenção de diploma de obtenção de diploma em nível superior por intermédio da licenciatura curta. 
A formação de professores e especialistas para o ensino de 1° e 2° graus será feita em níveis que se elevam progressivamente, se ajustado a cada região, cultura, etc. e com a Orientação que atenda aos objetivos específicos de cada grau. Dizia a legislação em vigor na época :

“Exigir-se-á como formação para o exercício do magistério : a) no ensino de primeiro grau, da 1ª à 4ª séries habilitação específica de 2º grau ; b) no ensino de primeiro grau de 1ª à 8ª séries , habilitação específica de grau superior, ao nível de graduação representada por licenciatura obtida em curso de curta duração; 
c) em todo o ensino de 1ª e 2 ª graus, habilitação específica obtida em curso de graduação correspondente à licenciatura plena .

A reforma universitária - de outra parte a lei atenta para o artigo que indica para a vinculação entre essa lei que determinou a reforma universitária, na medida em que a docência pode ser incluída entre os cursos profissionais previstos no artigo 23 da lei n° 5540/68, que fixa as normas de organização e funcionamento do Ensino Superior e a sua articulação com a escola média, com vistas ao atendimento das necessidades do mundo do trabalho.

Com efeito, ao admitir a habilitação específica de superior, no nível de graduação, representada por licenciatura obtida em de curta duração, para o exercício do magistério no ensino de 1ª a 8ª séries, a lei n° 5692/71 concebe a preparação para a docência como passível de ser incluída entre os cursos profissionais que, segundo a área abrangida, poderão “ apresentar modalidades diferentes quanto ao número e à duração, a fim de corresponder às condições do mercado de a trabalho”.
Nessa proposta, das duas modalidades de formação de professores, uma contemplava aspectos de formação e outra que tratava da carreira em si. Admite-se também que , enquanto não existirem professores em número suficiente com as habilitações exigidas por lei, para atender as necessidades de cada nível da educação básica, (haverá) a preparação emergencial, sem prejuízo do ensino, por meio de cursos intensivos ( conforme a lei n° 9394/96 que incorpora os termos constantes da proposta original relatada pelo deputado Jorge Hage da Bahia em junho de 1990, que consistiu em uma síntese do debate que envolveu políticos, entidades gestoras de política educacional, organizações da sociedade civil e instâncias acadêmicas.

Neste debate fica patente que a necessidade imperiosa de professores não pode permanecer como o principal definidor de leis e d e políticas de formação para o magistério, e impõe-se a garantia de padrão de qualidade na sua formação, o que será obtido pela exigência de nível de preparação compatível com o exercício profissional, assegurando-se a oportunidades de vivência prática com a supervisão e estimula ao aperfeiçoamento continuado, mediante progressão na carreira. A concepção de atividade docente defendida no texto aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto buscava, assim vincular qualidade com valorização do magistério e importância da Educação na construção da cidadania e da democracia, conforme exposto no capítulo relativo aos fins da educação nacional.

3. RAZÃO POR QUE RESOLVI ESTUDAR ESTE TEMA -TRABALHO E FORMAÇÃO DO DOCENTE EM EDUCAÇÃO (5ª a 8ª séries ) DA EJA NA CIDADE DE JOINVILLE - SC

Por que resolvemos estudar este tema? A razão foi simples e acidental, eu era professor da disciplina de Ensino Religioso em Jaraguá do Sul. Mas  quando um dia destes fiquei sem aula para lecionar em minha disciplina. Então me convidaram para lecionar umas aulas de português e inglês nas séries de ( 5ª a 8ª séries ), foi neste momento que me vi em maiores apuros em sala de aula e tive que usar de toda a minha habilidade de professor e educador para tentar reparar as minhas falhas na disciplina, para tentar chegar ao final do semestre, mas mesmo assim não tive muito sucesso. E daí pensei comigo mesmo, como será difícil supor que entendemos uma matéria (e no meu caso o ensino da disciplina de português ) quando na verdade eu estava bem despreparado para tal. Somente uma educação continuada, feita sem pressa e com bastante calma, poderá nos ajudar nas de maiores necessidades, quando devemos tratar com o inesperado.

E essa também é uma boa razão pelo qual venho até essa Universidade chamada de Univille - Universidade Regional de Joinville.E reconhecida em nossa região como uma Universidade de boa qualidade e gabaritada pelo MEC-CAPES para esses cursos que são por ela oferecidos.E assim pretendo entrar nessa Escola que é um pólo de Educação Universitária em nossa região, para fazer a minha reciclagem intelectual nessa área do saber humano - Mestrado em Educação esse é o curso escolhido por mim.Como sou um professor de carreira, sempre foi esse o meu sonho, e poder fazer uma pós-graduação nessa área.Sabedor de que essa é uma Universidade paga e assim tornasse cara para mim no momento,em ter que desembolsar essa quantia de aproximadamente R$ 1.200,00 mensal.Mas vou insistir mesmo assim, pois creio que o retorno é incomparavelmente melhor com o decorrer dos anos. E assim vou buscar os recursos do governo, instituições e bolsa de estudos que são oferecidas por essa Universidade que é conveniada pelo MEC e CEF através do programa chamado FIES etc. E assim poder custear esse meu curso em questão e opção na carreira do Magistério.

3.NOSSO CASO SÉRIO DA MATEMÁTICA - LAZER NOS CÁLCULOS FATIGANTES

"Um bom ensino de Matemática, torna melhores hábitos de pensamento e habilita o indivíduo a usar melhor a sua inteligência..." ( profª Irene de Albuquerque)

As piruetas virtuais nos cálculos da matemática



Dias atrás eu conversava com um professor de matemática e colega de Escola, de uma maneira descontraída, falava-lhe de que eu nunca havia conseguido entender corretamente os cálculos de matemática e de física, química etc. Foi assim despreocupadamente quando eu lhe perguntei; Quais eram as suas maiores paixões em sua vida...?
No que prontamente o colega nos respondeu: São pelo menos três; a minha família e os meus filhos, o Clube do Corinthians do qual sou torcedor fanático dizia ele, e o terceiro é os altos cálculos de matemática etc. 
A AVENTURA DOS CÁLCULOS DA MATEMÁTICA ...?


A história de Malba Than - A parábola da matemática e a solução dos 35 camelos de Malba Than? O Escritor Malba Tahan em seu livro o homem que Calculava, conta-nos a história interessante de um Mestre professor de matemática que leva o seu pseudônimo de Beremis Samir.  
Onde é narrada a singular aventura dos trinta e cinco camelos que deviam ser repartido por três herdeiros árabes. Assim o professor Beremis depois de ouvir e assistir por longos dias a briga destes três seres humanos, o professor já aborrecido de ouvir tanto lamentos e "Xingões" que então, resolve ajudar os três herdeiros briguentos e aparentemente ignorantes nos cálculos da matemática. 
E assim efetua com muita prudencia e sabedoria. O professor começa assim uma divisão que aparentemente parecia impossível aos herdeiros, depois de feitos os cálculos, contentando plenamente os três querelantes. Ainda assim, fica com o lucro inesperado que obtivera com o trabalho da transação.Assim nos ensina o professor Malba Than  e a beleza dos cálculos que ficam subentendidos com a famosa salada de letras e números equacionados da matemática. 

Durante dias e dias os três herdeiros gritavam por rogar pragas e impropérios que andavam possessos e furiosos, e diziam uns aos outros: 
- Não pode ser! 
- Isto é um roubo!
- Não Aceito! 
O Inteligente professor Beremis procurou então informar-se de se tratava. Dizia o mais velho: somos irmãos esclareceu o mais velho, e recebemos como herança de nosso pai esses 35 camelos.
E segundo a vontade expressa de nosso pai era: 

Eu Samuel o filho mais velho que havia ajudado o meu pai a construir a herança familiar, devo receber a metade dos 35 camelos. Assim está rezando no testamento do cartório. 1/2.

Meu irmão Hamad que pouco ajudou o seu velho pai, deve receber a terça parte de 35 camelos. Assim está rezando nos documentos do cartório. 1/3

E por último, o meu irmão mais novo Harim que, ainda não fez nada para ajudar ou pouco trabalhou para construir a herança do nosso velho pai que tinha morrido. Deve receber apenas a nona parte dos 35 camelos. 1/9.

Dizia mais o filho mais velho: 
Nós não sabemos como podemos fazer para dividir os 35 camelos? 
Pois a metade de trinta e cinco são: 17 e meio camelo. 

Como podemos fazer a partilha, se a terça parte e a nova parte também não são exatas? 

Estou escrevendo este fato apenas para ilustrar de como muitos dos nossos alunos saem do primeiro grau e segundo grau de nossas Escolas Públicas e Privadas,  e não são capazes de resolver alguns destes problemas mais simples da vida.
Cito aqui como exemplo, as regras das frações simples, as regras de três simples e compostas etc.


Nas Escolas - Nós professores devemos começar  ensinando e aprendendo as pequenas soluções práticas da vida na matemática? Partindo de lições práticas da vida e seguindo aos poucos para as teorias da matemática. Muitas vezes este fato foi causado pelo erro do seu velho professor de matemática de que exagerou em sua paixão de ensinar os altos cálculos de matemática nas escolas aos seus alunos, quando na realidade deixou de ensinar as bases fundamentais da beleza dos cálculos da matemática simples.



Assim os alunos agora na idade adulta não são capazes de dividir uma fraçao simples ou a utilização das regras de três simples de matemática. Tomemos aqui como exemplo, não conseguem dividir em partes iguais os 35 camelos que, a título de ilustração receberam como herança de seu velho pai que já havia falecido.



Conforme nos ensina o professor Malba Tahan em seu livro o Homem que Calculava bem ou o professor que calculava bem, mas que não sabia ensinar bem, as bases da matemática na vida prática e a utilização destes cálculos etéreos e enfadonhos que são feitos pela matemática em nossas escolas desde as séries iniciais da vida.


O nosso cérebro sadio bem preparado, ajustado, prolonga a vida ....

Meu comentário sobre a matemática:

A expressão algébrica é uma mistura de letras e números das operações matemáticas, são sinais de: (+ e -) ( mais e menos ) mais os números com letras nas chamadas potenciações. São coisas muito teóricas com abreviações de valores numéricos que ficam nos cálculos subentendidos, das chamadas equações de matemática. Que balançam a cabeça dos alunos. É bom para quem gosta. Mas temos alunos em grande maioria em nossa sala de aula que tem um raciocínio com deficiências e lento. Aprende com muita teima, só aprende na decoração, aprende na repetição e aprende com a prática da vida. Mas ensinar matemática para quem não tem raciocínio rápido e lógico, e não possui uma boa inteligência Racional, será muito difícil se não usarmos os exemplos práticos da vida. De outra maneira os nossos alunos  não se conseguem captar e não conseguem entender mesmo. 
Também, temos observado que: 


Os nossos professores(as) das matérias exatas ( no caso a matemática, física e química etc.) tem usado pouca prática da vida. Isto é; Pouco se tem usado os testes destes exercícios da vida prática em matemática. Daí, o alunos pensam de que muitos destes exercícios nunca serão usado na vida prática. Assim todos nós temos a impressão que tudo isso nunca será usado em lugar nenhum na vida prática. E de tão complicado que isso parece e na verdade o é. Assim significa a matemática para muitos dos nossos  alunos. Parece um bicho de sete cabeças ou coisa parecida. É preciso muito esforço e de muita concentração. Assim creio eu. 
O TRABALHO DE SE ENSINAR OS CÁLCULOS ETÉREOS

E VIRTUAIS DAS FÓRMULAS MATEMÁTICAS ?

Muitos deste cálculos são de natureza inútil em sua praticidade. É preciso descer com os pés ao chão, para se ensinar a matemática, é preciso usar madeira, metal, barro, o ar etc. Os nossos mestres de matemática do passado ficaram muito tempo fazendo os seus cálculos etéreos e virtuais, mas hoje é preciso mostrar em sua vida prática aonde iremos usar a matemática e dizer o porque destes famosos cálculos; Caso contrário, o alunos de raciocínio lento e com dificuldades em aprendizado, não irão captar a sua mensagem querido mestre de matemática. 

4. MINHA EXPERIÊNCIA NO CURSO DE   EDUCAÇÃO DA  EJA EM 2009

Estaria certo como nos ensinava a professora  Rita da UFSC. no curso da EJA: 


Trabalhar não quer dizer, fazer apenas uma tarefa por se fazer; Trabalhar segundo a professora Rita quer dizer: É uma atividade de relacionamento do sujeito com a natureza, relacionamento do sujeito consigo mesmo e o relacionamento do sujeito com as outras pessoas enquanto seres que pensam, que sofrem, que se frustram e que nem sempre possuem a devida persistência de levar uma tarefa até o final. Portanto, nós como professores(as) como agentes da EJA podemos aplicar o trabalho educacional como uma tarefa de responsabilidade social. Pois com nosso trabalho de educadores e professores devemos produzir, o bem social como um todo e para todos. Em especial, aos alunos de raciocínio lento e com dificuldades nos altos cálculos. Como professores e professoras podemos promover uma ação de bem-estar social em sala de aula e na sociedade em geral.

PESQUISA DE CAMPO -TESTEMUNHA OCULAR EM SALA DE AULA NA EJA

                       Assisti a uma aula de matemática ( 5ª - 8 ª série )  



NA MODALIDADE TELE-SALA  

Foi muito interessante - Tema da Aula - Divisão e Expressões Algébricas. 

A professora começa a explicação no quadro de giz - Depois a professora passa os exercícios. 

Muitos alunos reclamam dizendo que não conseguiram entender.



A professora pacientemente repete a operação, depois, alguns alunos dizem entender, mas outros continuam nada entendendo. 

COMPOSIÇÃO DA SALA DE AULA

HOMENS - 
A sala era composta de 6 alunos  rapazes adolescentes e com idades variadas de : 
15 anos, 16 anos, 23 anos, 14 anos, 16 anos, 14 anos respectivamente.

MULHERES - As mulheres e jovens com idades variadas de : 
18 anos, 18 anos, 48 anos, 47 anos, 58 anos, 16 anos de idade respectivamente.


CAUSAS DA EVASÃO  DOS CURSOS DA EJA EM JOINVILLE 

Na evasão Escolar : 

Se os nossos alunos fogem de nossas salas, acho que temos algo em nós que os assusta, espanta? Ou coisa parecida? Neste caso não tenho feito uma pesquisa científica aplicada em minha pesquisa. Mas pelos nossos dados teóricos podemos perceber que:

a) Seria o excesso de tarefas ? 
b) Pressa na explicação ? Os cursos são muito compactados e rápidos. Dá a impressão o tempo todo de que nós estamos lutando contra o relógio, é preciso aprender já. Dá-nos a impressão que, e é esta mesma impressão todos os professores(as) da EJA passam para os seus alunos. Acho que isso já está no subconsciente dos professores(as).



c)Outra causa seria a falta de paciência com os nossos alunos que vem de uma outra realidade da vida. São alunos que possuem um raciocínio lento e por sua vez não conseguem acompanhar as lições que são da em sala de aula, e assim, desistem no meio de seus estudos, sem dar a mínima explicação.

Muitas vezes o aluno(a) fica com medo de perguntar de que não entendeu ? Fica com medo de ser (taxado de burro(a)) pelos seus colegas de sala.? Assim desiste no meio de seus estudos sem dar a mínima explicação etc. Falo aqui pensando:



Principalmente na explanação das matérias exatas que exigem um raciocínio de alta concentração e exatidão nos cálculos. Falo aqui pensando nas aulas de: matemática e física, química etc. ? Creio que o poder Público diante de suas Políticas Públicas Educacionais – Que Neste caso é a Secretaria de Educação do Município de Joinville. Que nem sempre tem levado a sério estes problema de Educação e de analfabetismo na cidade, pois como se diz no ditado popular:

Pois aos nossos Políticos e Administradores Públicos em sua maioria tem interessado um povo ordeiro e analfabeto que é mais fácil de se controlar, manipular e administrar.

Segundo pesquisa que fizemos o nosso Município não se tem um projeto para a contenção da Evasão Escolar da EJA?  

Cada um deverá buscar uma nova habilidade educadora dentro de si e buscar nos nossos cursos de apoio que são fornecidos pela UFSC-EAD e outros. A troca de Ideias e experimentos entre nós professores de novos projetos pedagógicos é muito importante - Pois são mil as Frustrações que atingem aos nossos professores e professoras. È muito importante para o nosso crescimento e Desenvolvimento como professores(as ) e Educadores. Assim podemos dividir as nossas responsabilidades de fracasso e vitória. Os nossos Cursos de extensão e cursos de educação continuada. Estão aí para nos ajudar e incentivar. 

Também pensando em EJA:

Por outro lado, nós professores e educadores não devemos permitir que se apresse as crianças para uma formação tecnicista, para atender as violentas exigências do mercado de trabalho. Deve-se saber esperar pela maturação natural das emoções das crianças. Despertar nelas a capacidade de promover e ampliar as experiências dos conhecimentos, estimulando o interesse pelo processo de transformação da natureza, e pela dinâmica da vida social dos infantes educandos. 

A educação básica e fundamental deve permeada de valores sociais de: solidariedade, de cooperação, de respeito aos professores e educadores, respeito aos mais idosos,respeitar e honrar aos pais, respeito e reverencia aos valores espirituais etc.
             

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.REVISTA ELETRÔNICA - Educação e Sociedade - Campinas –SP – cap. V nº 23 e n° 80 www. Scielo.Br.

2.AZEVEDO, Janete N. Lins - A Educação como Política Pública. Campinas – autores associados, l987.

3.HADAD, Sergio - O Cenário Educacional Latino-americano no liminar do século XXI - Reformas e Debates . Campinas –SP – Editores associados 2000.

4.RIBEIRO, M.L.S. – Historia da Educação Brasileira: a organização Escolar . São Paulo: Cortez e Moraes, 1978

5.MANACORDA, M.S. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias . São Paulo – Cortez / Autores Associados, 1989.

6.CARNOY, Martim Estado e Teoria Política. São Paulo: Papirus, 1990.

7.RIBEIRO, Darci – Relator do anteprojeto, Lei e Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996)

8.WEBER Silke – Revista eletrônica - Educação e Sociedade, ano XXI, nº 70 – ano abril de 200 – nº 129 .

9.KRASILCHIK, Miriam – Coleção temas básicos de Educação e Ensino – S.Paulo. 1987.

10.ENSAIO Avaliação de Políticas Públicas em Educação. Vol 14 n° 52 Rio de Janeiro – 2006.

11.ALVES, Rubens - Alegria de Ensinar - Editora Pathá – Campinas – SP , 1995.

12.SAVIANI, Demerval – Os saberes implicados na formação do Educador ... Próprio texto... Dentro dos padrões esperados de um escritor (...) Roteiros de Profissional – Dicas de sites e documentos - estágios Seed – 2007

13.CARMINA BURANA - coleção poesia, série clássicos vol. 3, Editora Ars Poética Ltda. S. Paulo – capital 1994.

14.DADOS ARQUIVO HISTÓRICO, Cidade de Joinville-SC. Ano 2004.
Contato e-mail alfonsoczaplinski@bol.com.br










prof. Alfonso Czaplinski





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