terça-feira, 16 de julho de 2013

MEMORIAL DESCRITIVO - FORMAÇÃO DO DOCENTE DA EJA

                              UNIVILLE 
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE -SC
                       Processo Seletivo 2013 

MEMORIAL ANALÍTICO  REFLEXIVO NA LINHA DE:

     FORMAÇÃO DE DOCENTES  EM EDUCAÇÃO



CURSO PÓS - GRADUADO EM EDUCAÇÃO -MESTRADO EM EDUCAÇÃO - UNIVILLE - SC
                  Autor - Alfonso Czaplinski


MEMORIAL CRÍTICO REFLEXIVO DE: FORMAÇÃO DE DOCENTES NA EJA E EDUCAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES DA CIDADE DE JOINVILLE 
NA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA ( 5ª a 8 ª séries ) 

1. Introdução ao tema -
As atividades relacionadas à educação da rede municipal de Joinville, na área de ensino na disciplina de MATEMÁTICA, merece uma pesquisa mais ampla. Toda nossa atenção será focalizada nos estudos relacionados ao ensino continuado dos nossos mestres. Foi-se aquele tempo em que se fazia de tudo para vencer na vida, cursando uma faculdade de curso superior e depois de quatro ou cinco anos de árduos estudos, que em sua maioria eram feitos, em cima de “decorebas ”isto é, cursos e trabalhos que eram ditos como “puxados”; E depois de um tempo forma avaliados por eles mesmo e considerados como, bons ou excelentes.Mas quando avaliados mais a fundo, eram em sua maioria copia dos velhos livros.E esses cursos nos apresentavam as suas fórmulas teóricas infalíveis. Depois de um tempo descobria-se de que, estes cursos apenas puxavam pela memória do alunado.

Faculdades e Cursos ditos como “bons”, obrigavam os alunos a decorar longos trechos de assuntos gramaticais e verbais, que em sua maioria foram considerados como inúteis pela prática da vida e do mercado de trabalho, e em especial, reprovado pela Avaliação mais rigorosa feita pelo MEC – CAPES - Lembro-me bem deste fato, sempre ao final de cada curso, fazia-se um belo culto ecumênico em Ação de graças a Deus pelo término dos estudos, com uma linda formatura, com belos discursos e mensagens de incentivo aos novos formandos, que estavam colando o grau de bacharelado. Em seguida, chamava-se nome por nome dos graduandos, para subirem ao palco, e receber das mãos das autoridades representadas, o nosso tão esperado diploma de colação de grau. Que maravilha! Uma grande emoção era ver em nossa volta os nossos parentes e amigos, e todos nos abraçando e nos dando os PARABÉNS. Em seguida ia-se para a casa, escolhia-se o melhor canto da parede da sala ou do nosso escritório local de destaque, colocava-se o nosso bendito e infalível diploma de curso superior. Oh quanta saudade! As mentes críticas que me perdoem, mas era assim que a gente se sentia e fazia. E hoje em dia, não fazemos o mesmo? Se hoje estamos caindo  na mesmice precisamos repensar os nossos velhos conceitos e padrões para a educação.

Mas, nos dias atuais, nossos mestres e os nossos educadores e nossos críticos da forma, críticos da ciência, críticos da utilidade e da praticidade, contestam tudo. Assim os nossos pesquisadores da chamada “alta crítica científica”, nos pedem as explicações e nos pedem os por quês? Parece-nos que hoje em dia tudo é relativo quanto ao seu valor, nada é perene em nosso estudo. Como nos fala a revista ciência da educação, intitulado Educação e Sociedade editado em setembro de 1978 em seu primeiro artigo, que nos diz: “o educador precisa ser educado” de novo,e podemos acrescentar que em dias atuais, o educador precisa voltar a estudar sempre com os alunos e aprender tudo de novo.

Assim voltamos para a estaca zero, a ciência de todos os campos detecta os nossos erros do passado, erros do presente e sempre nos pede explicações e nos impulsiona aos novos métodos de aprendizagem, remete-nos para a educação continuada. Nossos velhos ou jovens mestres precisam se reciclar sempre. “O nosso velho diploma caiu da parede”, Assim nos diz um velho ditado popular: “navegar pra frente é preciso”. Estudar e pesquisar sempre é preciso. E pesquisar em todos campos do saber humano, estes são os desafios da modernidade. E daí surge uma nova pergunta; COMO E AONDE FAZER A EDUCAÇÃO CONTINUADA NA FORMAÇÃO DE NOVOS PROFESSORES? A RESPOSTA É : NA EDUCAÇÃO CONTINUADA !!!

2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA EM HISTÓRIA E POLITICAS PÚBLICAS NA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA

A nossa escritora e educadora Silke Weber busca retraçar o lugar dado à formação de professores dentro da nossa legislação nacional nos últimos quarenta anos. Destacando os elementos que intervêm na preocupação para se formar os nossos mestres. Nesse percurso foi dada a ênfase da luta da sociedade brasileira em favor da reconstrução do ensino, resgatando a dimensão profissional da docência. Onde são focalizados aspectos do debate entre as instancias acadêmicas e o poder público. Palavras-chave: Qualidade da educação, formação de professores e legislação educacional, relações entre poder público e universidade.


(Art. 62) temos um novo elemento que é introduzido : sobre os fundamentos da formação em nível superior, em curso de licenciatura plena, deverão ser caracterizados : em universidades e institutos superiores de educação. Assim a lei determina a criação de um novo espaço formador de professores, os institutos Superiores de Educação, no mesmo momento em que parecia assimilar o estado-arte do debate sobre a formação de professores.Ao proceder dessa forma baseado em critica fundada na legislação vigente, desconsiderou não apenas o teor do debate em curso sobre a formação de professores, como também todas as experiências inovadoras nos últimos dez anos, tanto em universidades como em instituições de Ensino Superior, públicas e privadas nas quais aplicando os conhecimentos recentes sobre educação e acerca do processo de aprender, vem buscando superar críticas de academicismo e de dês-compromisso com as necessidades sociais concretas.

Essas experiências conforme pág. 138 Educação e Sociedade, ano XXI nº 70 abril 00 , avaliações são feitas por secretarias de educação e por universidades, têm contribuído para uma atuação docente cada vez mais voltada para as necessidades educativas dos alunos e , portanto próximas às suas características sociais, de faixa etária e culturais .

‘Na apresentação que faz da LDB, em carta n° 18 , o senador Darcy Ribeiro critica os efeitos danosos sobre o Ensino Superior causados pela abertura indiscriminada de cursos de licenciatura, acobertados pela legislação então em vigor.

Nos seus próprios termos : Em lugar de forçar a ampliação de matrículas nas faculdades públicas que contavam com bons professores, laboratórios e bibliotecas, concedeu ( a lei e a regulamentação que a ela se seguiu ) liberdade total para converter o Ensino Superior em negócio (...) em conseqüência, precisamente o alunado mais e mais necessitado de ajuda paga caro por cursos ruins, degradando-se cada vez mais a qualidade dos corpos docentes do país.

Não obstante reconhecer a existência de espaços institucionais capazes de promover formação de qualidade para o professorado, o senador postula a instituição do curso normal superior para formar e aperfeiçoar professores de 1ª a 4 ª séries nas faculdades e universidades. Ora, talvez fosse necessário a criação de um novo lócus de formação suficiente para além de promover a necessária revisão dos cursos que hoje realizam a preparação de professores, evitar a multiplicação de iniciativas particulares que Re-descobririam assim um filão importante de atuação ? E diante da premência legal de promover a formação de professores em nível superior. A Qualidade da educação e a valorização do magistério - Enquanto se aprofundava no Brasil a luta em favor da democracia, que conduziu à reconquista das eleições diretas para governadores em 1982, e anos mais tarde para a presidência da república, ampliava-se o conhecimento a respeito da situação educacional do país ( principalmente como resultado da consolidação da atividade de pesquisa nos programas de pós-graduação), generalizava-se o reconhecimento da educação formal como necessidade social( o cerne do discurso educacional desde o manifesto dos pioneiros da educação nova de l932), sedimentava-se a concepção de escola como instância de formação e de exercício de cidadania ( reivindicação histórica dos diferentes segmentos sociais), desenvolvia-se a perspectiva da docência como profissão, com a marca das lutas desenvolvidas pelas entidades organizadas ligadas ao setor educacional.

Os seus conflitos e os traços de confronto teórico-metodológico subjacente a toda produção de conhecimento ou à tomada de decisões. Assim, necessariamente, toda legislação educacional , alem de explicitar no sentido tradicional de algum modo, os interesses políticos que obtiveram adesão das forças sociais representadas no parlamento.

Por outro lado é bem verdade que não cabe, no espaço de um artigo realizar essa demonstração a respeito da educação brasileira, sobre a qual, aliás já existia farta produção científica e técnica, antes e depois da crítica re-produtivista à educação, sendo suficiente anotar as contribuições de Cury (1982 ) Nagle ( 1974) Ribeiro (1989), Romanelli (1976), Saviani (1987) e outros , as quais percorrendo a história da educação em períodos determinados ou se debruçando sobre aspectos específicos, revelam claramente os vínculos existentes entre legislação ou prioridades educacionais e projetos político-sociais hegemônicos, nas respectivas conjunturas examinadas por esses autores.

Essa também foi a lei 4024/61, promulgada após mais de uma década de discussão no parlamento, no contexto da implementação do projeto desenvolvimentista na sociedade brasileira, que vai de par para a industrialização crescentes e a demanda progressiva por acesso à escola. A questão do professorado é tratada no título VII, cap IV, intitulado “ da formação do magistério o ensino primário e médio”, sendo atribuído ao curso normal, no artigo 52, “a formação de professores, orientadores, supervisores e administradores escolares, destinados ao e
ensino primário, e o desenvolvimento dos conhecimentos relativos à educação da infância” . 

‘Esse mesmo espírito preside a lei n° 5692/71, promulgada dez anos após a lei 4024/61, em pleno regime autoritário, período em que a visão de educação como capital humano pre valecente esteve na base das diretrizes fixadas para o ensino de 1° e 2° graus, conforme ressaltado em numerosos estudos e análises elaborados, principalmente, na ótica da crítica reprodutivista à escola e à educação. Em diferentes graus de preparação do professor ado, como também generaliza-se a obtenção de diploma de obtenção de diploma em nível superior por intermédio da licenciatura curta.

A formação de professores e especialistas para o ensino de 1° e 2° graus será feita em níveis que se elevam progressivamente, se ajustado a cada região, cultura, etc. e com a Orientação que atenda aos objetivos específicos de cada grau. Dizia a legislação em vigor na época :

“Exigir-se-á como formação para o exercício do magistério : a) no ensino de primeiro grau, da 1ª à 4ª séries habilitação específica de 2º grau ; b) no ensino de primeiro grau de 1ª à 8ª séries , habilitação específica de grau superior, ao nível de graduação representada por licenciatura obtida em curso de curta duração;
c) em todo o ensino de 1ª e 2 ª graus, habilitação específica obtida em curso de graduação correspondente à licenciatura plena .
A reforma universitária - de outra parte a lei atenta para o artigo que indica para a vinculação entre essa lei que determinou a reforma universitária, na medida em que a docência pode ser incluída entre os cursos profissionais previstos no artigo 23 da lei n° 5540/68, que fixa as normas de organização e funcionamento do Ensino Superior e a sua articulação com a escola média, com vistas ao atendimento das necessidades do mundo do trabalho.

Com efeito, ao admitir a habilitação específica de superior, no nível de graduação, representada por licenciatura obtida em de curta duração, para o exercício do magistério no ensino de 1ª a 8ª séries, a lei n° 5692/71 concebe a preparação para a docência como passível de ser incluída entre os cursos profissionais que, segundo a área abrangida, poderão “ apresentar modalidades diferentes quanto ao número e à duração, a fim de corresponder às condições do mercado de a trabalho”.
Nessa proposta, das duas modalidades de formação de professores, uma contemplava aspectos de formação e outra que tratava da carreira em si. Admite-se também que , enquanto não existirem professores em número suficiente com as habilitações exigidas por lei, para atender as necessidades de cada nível da educação básica, (haverá) a preparação emergencial, sem prejuízo do ensino, por meio de cursos intensivos ( conforme a lei n° 9394/96 que incorpora os termos constantes da proposta original relatada pelo deputado Jorge Hage da Bahia em junho de 1990, que consistiu em uma síntese do debate que envolveu políticos, entidades gestoras de política educacional, organizações da sociedade civil e instâncias acadêmicas.

Neste debate fica patente que a necessidade imperiosa de professores não pode permanecer como o principal definidor de leis e d e políticas de formação para o magistério, e impõe-se a garantia de padrão de qualidade na sua formação, o que será obtido pela exigência de nível de preparação compatível com o exercício profissional, assegurando-se a oportunidades de vivência prática com a supervisão e estimula  ao aperfeiçoamento continuado, mediante progressão na carreira. A concepção de atividade docente defendida no texto aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Desporto buscava, assim vincular qualidade com valorização do magistério e importância da Educação na construção da cidadania e da democracia, conforme exposto no capítulo relativo aos fins da educação nacional. 

3. RAZÃO POR QUE RESOLVI ESTUDAR ESTE TEMA - FORMAÇÃO DO DOCENTE E EDUCAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES NA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA (5ª a 8ª séries ) DA EJA NA CIDADE DE JOINVILLE - SC

Por que resolvemos estudar este tema: A razão foi simples e acidental, eu era professor da disciplina de ensino religioso, foi quando um dia destes fiquei sem aula para lecionar em minha disciplina. Então me convidaram para lecionar umas aulas de português e inglês nas séries de ( 5ª a 8ª séries ), foi neste momento que me vi em maiores apuros em sala de aula e tive que usar de toda a minha habilidade de professor e educador para tentar reparar as minhas falhas na disciplina, para tentar chegar ao final do semestre, mas, mesmo assim, não tive muito sucesso. Pensei comigo mesmo, como é difícil supor que entendemos uma matéria (e no meu caso o ensino da disciplina de português ) quando na verdade eu estava bem despreparado para tal. Somente uma educação continuada, feita sem pressa e com bastante calma, poderá nos ajudar nas de maiores necessidades, quando devemos tratar com o inesperado.

A MATEMÁTICA DA BRINCADEIRA - LAZER NOS CÁLCULOS FATIGANTES

"Um bom ensino de  Matemática, torna melhores hábitos de  pensamento e  habilita  o  indivíduo a usar  melhor a  sua  inteligência..." ( profª Irene de Albuquerque)

As piruetas  virtuais  nos  cálculos  da  matemática
Dias  atrás eu conversava  com  um  professor  de  matemática  de  uma  maneira  descontraída, falava-lhe de que eu nunca havia conseguido entender  corretamente  os  cálculos de  matemática  e  de  física, química  etc. Foi  assim  descontraidamente  quando  eu  lhe  perguntei; Quais  eram  as  suas maiores  paixões  em  sua  vida...? 
No  que  prontamente ele me  respondeu: São  pelo  menos  três; os  meus  filhos, o Clube  do  Corinthians, do qual  sou  torcedor  fanático dizia ele, e  o  terceiro  é; Os  altos  cálculos  de  matemática etc.

A  AVENTURA  DOS  CÁLCULOS  DA  MATEMÁTICA ...? 
A  história  de Malba  Than - A  parábola  da  matemática  e  a  solução  dos  35  camelos  de Malba Than?
O Escritor  Malba  Tahan  em  seu  livro  o  homem  que  Calculava, conta-nos  a  história  interessante  de  um Mestre  professor  de  matemática  que leva o  seu  pseudonimo de  Beremis  Samir. 
Onde  é  narrada  a singular  aventura  dos trinta e  cinco  camelos  que deviam  ser  repartido  por  três herdeiros  árabes. Assim o  professor  Beremis depois de  ouvir e assistir  por longos dias a briga destes três seres humanos, o professor  já aborecido de ouvir tanto lamentos e xingões que então, resolve ajudar  os três herdeiros briguentos e aparentemente ignorantes nos cáculos da  matemática. 
E assim efetua  com muita  prudencia e  sabedoria. O professor começa  assim  uma  divisão  que  aparentemente  parecia  impossível  aos  herdeiros, depois de feitos os  cálculos, contentando  plenamente  os  três querelantes. Ainda assim, fica com o lucro  inesperado  que  obtivera  com  o  trabalho  da  transação. 
Assim  nos  ensina  o  professor  a  beleza  dos  cáculos  que ficam subentendidos  com a  famosa  salada de  letras e  números equacionados da  matemática. 
Durante  dias  e  dias  os  três  herdeiros  gritavam  por  rogar  pragas e  impropérios  que  andavam possessos  e  furiosos,  e diziam uns  aos  outros:
- Não  pode  ser!
- Isto  é  um  roubo!
- Não  Aceito! 
O  Inteligente  professor  Beremis  procurou  então  informar-se  de  se  tratava.
Dizia  o  mais  velho: somos  irmãos esclareceu  o  mais  velho, e  recebemos  como  herança  de  nosso  pai  esses  35  camelos.
Segundo  a  vontade  expressa  de  nosso  pai  era:
Eu  Samuel o  filho  mais  velho que havia ajudado o meu  pai  a  construir a herança familiar, devo  receber  a  metade  dos  35  camelos. Assim  está  rezando  no  testamento  do  cartório. 1/2
Meu  irmão Hamad que pouco ajudou o seu  velho pai, deve  receber  a  terça  parte  de  35  camelos. Assim está  rezando  nos  documentos  do  cartório. 1/3
E  por  último, o  meu  irmão  mais  novo Harim que,  ainda não  fez  nada  para  ajudar  ou pouco  trabalhou  para  construir  a  herança  do nosso velho  pai  que  tinha  morrido. Deve  receber  apenas  a  nona  parte  dos  35 camelos. 1/9
Dizia  mais  o  filho  mais  velho: 
Nós  não  sabemos  como  podemos  fazer  para  dividir  os  35  camelos?
Pois  a  metade  de  trinta  e  cinco  são: 17 e  meio  camelo.
Como  podemos  fazer  a  partilha, se  a  terça  parte e  a  nova  parte  também, não  são  exatas? 

Estou  escrevendo  este  fato  apenas  para  ilustrar de como  muitos  dos  nossos  alunos  saem  do  primeiro  grau  das  Escolas  Públicas  e  Privadas  e  não  são  capazes  de  resolver  alguns  destes  problemas  mais  simples  da  vida.
Cito  aqui  como exemplo, as  regras  das  frações  simples, as  regras  de  três simples e compostas etc.
Nas Escolas - Devemos começar Aprendendo as  pequenas  soluções práticas da vida  na  matemática?
Muitas  vezes  este  fato  foi  causado  pelo  erro  do  seu  velho  professor  de  matemática  de que  exagerou  em  sua  paixão  de  ensinar  os  altos  cálculos  de  matemática  nas  escolas  aos  seus  alunos, quando  na  realidade  deixou  de  ensinar  as  bases  fundamentais  da  beleza  dos  cálculos  da  matemática simples.
 Assim  os  alunos  agora na idade adulta não  são  capazes  de  dividir  uma  fraçao  simples ou  a  utilização das  regras  de três simples de  matemática. Tomemos aqui como  exemplo, não conseguem dividir em partes iguais os  35  camelos  que, a título de ilustração receberam  como  herança  de  seu  velho  pai que  já  havia  falecido.
Conforme nos  ensina  o  professor  Malba Tahan  em  seu  livro  o  Homem  que  Calculava  bem ou  o  professor  que  caluculava  bem, mas  que  não  sabia  ensinar  bem, as bases da matemática  na  vida  prática  e a  utilização  destes  cálculos  etéreos e  enfadonhos  que  são  feitos  pela  matemática  em  nossas  escolas  desde  as  séries  iniciais  da  vida.
O  nosso  cérebro  sadio e  bem  preparado,
Ajustado, prolonga  a  vida ....
Meu comentário sobre a matemática.
A expressão algébrica é uma mistura de letras e números das operações matemáticas, são sinais de: (+ e -) ( mais e menos ) mais os números com letras nas chamadas potenciações.
São coisas muito teóricas com abreviações de valores numéricos que ficam nos cálculos subentendidos. Que balançam a cabeça dos alunos.
É bom para quem gosta. Mas para quem não tem raciocínio lógico e uma boa inteligência Racional, não se consegue entender mesmo.
Também, temos observado que:
Os nossos professores(as) das matérias exatas ( no caso a matemática, física e química etc.) tem usado pouca prática da vida. Isto é; Pouco se tem usado os testes destes exercícios da vida prática em matemática. Daí, o alunos pensam de que muitos destes exercícios nunca serão usado na vida prática.
 Assim todos nós temos a impressão que tudo isso nunca será usado em lugar nenhum na vida prática. E de tão complicado que isso parece e na verdade o é.
Assim significa a matemática para alguns alunos. Parece um bicho de sete cabeças ou coisa parecida. 
É preciso muito esforço e de muita concentração. Assim creio eu.

O  TRABALHO  DE  SE ENSINAR   OS  CÁLCULOS  ETÉREOS 
 E  VIRTUAIS  DAS  FÓRMULAS  MATEMÁTICAS ?  

Muitos  deste  cálculos  são  de  natureza  inútil  em  sua  praticidade. É  preciso  descer  com  os  pés  ao  chão, para se  ensinar  a  matemática, é  preciso  usar  madeira, metal, barro, o  ar  etc.  Os  nossos  mestres  de  matemática  do  passado  ficaram  muito  tempo  fazendo  os  seus  cálculos  etéreos e virtuais, mas  hoje  é  preciso  mostrar  em  sua  vida  prática  aonde  iremos usar  a  matemática e  dizer  o  porque   destes  famosos  cálculos; Caso  contrário, o  alunos  de  raciocínio  lento e com dificuldades em aprendizado, não  irão  captar  a  sua  mensagem  querido  mestre  de  matemática.
È  certo como  nos  ensina no  curso da EJA a professora Rita da  UFSC.
Trabalhar não quer dizer, fazer apenas uma tarefa por se fazer; Trabalhar segundo a professora Rita quer dizer:
É uma atividade de relacionamento do sujeito com a natureza, relacionamento do sujeito consigo mesmo e o relacionamento do sujeito com as outras pessoas enquanto seres que pensam, que sofrem, que se frustram e que nem sempre possuem a devida persistência de  levar uma tarefa até o final.
Portanto, nós como professores(as) como agentes da EJA podemos aplicar o trabalho educacional como uma tarefa de responsabilidade social.
Pois com nosso trabalho de educadores e professores devemos  produzir, o bem social  como  um  todo  e  para  todos. Em especial, aos  alunos  de  raciocínio  lento  e  com  dificuldades  nos  altos  cálculos. 
Como  professores  e  professoras
Podemos promover uma ação de bem-estar social  em 
sala  de  aula e na sociedade em geral.

CAUSAS DA EVASÃO
Na  evasão  Escolar :
Se os nossos alunos fogem de nossas salas, acho que temos algo em nós que os assusta, espanta? Ou coisa parecida?
Neste caso não tenho feito uma pesquisa científica aplicada em minha pesquisa. Mas pelos nossos dados teóricos podemos perceber que:

a) Seria  o  excesso  de  tarefas ?

b) Pressa  na  explicação  ? Os cursos são muito compactados e rápidos. Dá a impressão o tempo todo de que nós estamos lutando contra o relógio, é preciso aprender já. Dá-nos a impressão que, e é esta mesma impressão todos os professores(as) da EJA passam para os seus alunos. Acho que isso já está no subconsciente dos professores(as)

c)Outra causa seria a falta de paciência com os nossos alunos que vem de uma outra realidade da vida. São alunos que possuem um raciocínio lento e por sua vez não conseguem acompanhar as lições que são da em sala de aula, e assim, desistem no meio de seus estudos, sem dar a mínima explicação.
Muitas vezes o aluno(a) fica com medo de perguntar de que não entendeu ? Fica com medo de ser (taxado de burro(a)) pelos seus colegas de sala.? Assim desiste no meio de seus estudos sem dar a mínima explicação etc. Falo aqui pensando:

Principalmente  na  explanação  das  matérias  exatas  que  exigem  um  raciocínio de  alta  concentração  e  exatidão  nos  cálculos.
Falo aqui pensando nas aulas  de: matemática  e  física, química  etc. ?

Creio  que  o  poder  Público  diante de  suas  Políticas  Públicas  Educacionais – Que  Neste  caso  é  a  Secretaria  de Educação  do  Município  de  Joinville.
Que nem  sempre  tem  levado  a  sério  estes  problema  de Educação e  de  analfabetismo na  cidade, pois como  se  diz no  ditado  popular:

Pois  aos  nossos Políticos e Administradores Públicos em  sua  maioria  tem  interessado um  povo  ordeiro  e  analfabeto  que  é  mais  fácil de se  controlar, manipular   e  administrar.
Segundo  pesquisa  que  fizemos  o  nosso  Município  não se  tem  um  projeto   para a contenção  da  Evasão   Escolar  da  EJA?
Cada um deverá buscar uma nova habilidade educadora dentro de si e buscar nos nossos cursos de apoio que são fornecidos pela UFSC-EAD e outros.
A  troca  de  Ideias e experimentos entre nós professores de novos projetos pedagógicos é muito importante - Pois são mil as Frustrações  que atingem aos nossos professores e professoras. È  muito  importante  para  o  nosso  crescimento  e  Desenvolvimento como  professores(as ) e  Educadores. Assim podemos dividir as nossas responsabilidades de fracasso e vitória. Os nossos Cursos de extensão e cursos de educação continuada. Estão aí para nos ajudar e incentivar.
Também pensando em EJA:
Por outro lado, nós professores e educadores não devemos permitir que se apresse as crianças para uma formação tecnicista, para atender as violentas exigências do mercado de trabalho. Deve-se saber esperar pela maturação natural das emoções das crianças. Despertar nelas a capacidade de promover e ampliar as experiências dos conhecimentos, estimulando o interesse pelo processo de transformação da natureza, e pela dinâmica da vida social dos infantes educandos. 
A educação básica e fundamental deve permeada de valores sociais de: solidariedade, de cooperação, de respeito aos professores e educadores, respeito aos mais idosos,respeitar e honrar aos pais, respeito e reverencia aos valores espirituais etc.
prof. Alfonso  Czaplinski



           
METODOLOGIA E CRONOGRAMA DE PESQUISA 

A nosso Projeto de Intervenção da Secretaria de Educação Municipal da Rede de Ensino Público da cidade de Joinville – SC . Com a concordância da Secretaria de Educação da Prefeitura de Joinville. As entrevistas serão estruturadas e conduzidas entre Maio até o mês Junho de 2016 pelo autor deste projeto ALFONSO CZAPLINSKI e terão uma duração mínima de 30 minutos. Depois de dadas as explicações iniciais sobre a natureza e objetivos desta pesquisa. Iremos entrevistar em média 2 professores que atuam na EJA da Escola de Ensino Fundamental Heriberto Hulse mantida pela Prefeitura de Joinville.



As perguntas serão em sua maioria de natureza objetiva-discursiva, sendo em média 100 % discursivas.

O procedimento será realizado com a autorização dos diretores ou coordenadores das respectivas escolas e cursos, e, será mantido sigilo dos professores entrevistados ao longo do estudo em curso.

As entrevistas serão estruturadas com o auxílio de um questionário que abrangerá dois eixos temáticos: a) o perfil sócio-econômico e a formação profissional do professor; b) a metodologia de ensino e avaliação em sala de aula. Ensino da língua portuguesa, acesso às bibliotecas atualizadas, contato com universidades locais, acesso à pesquisa pela Internet e outros meios de apoio. c) perfil dos alunos idade, sexo, profissão, status da pessoa, aposentado em atividade etc.

A metodologia de ensino e avaliação será caracterizada pelos seguintes parâmetros: materiais didáticos utilizado, incluindo livro texto e outras fontes complementares, formas de trabalhar o conteúdo em sala de aula, atividades extra-classe, assuntos de maior dificuldade para o professor entrevistado, repassar aos alunos, tópicos que despertam maior interesse entre os alunos, sistemas de avaliação, atividades complementares entre outros.

COLETA DE DADOS - DEPOIMENTOS DE ALGUNS ALUNOS DA EJA JOINVILLE -SC



1.Jéssica 17 anos, solteira, mora com os pais, pretende se formar em Veterinária. Muitos colegas deixam de estudar na EJA porque mudam de residência. Assim continuam estudando em outro lugar. Nos diz a aluna.

2) Daniele 16 anos, solteira, tem dificuldades em casa desde o seu nascimento nos diz ela. Seu pai saiu de casa ela tinha 4 anos de idade, sua mãe morreu quando ela tinha 6 anos de idade. Depois ficou morando de casa em casa, até ser adotada por sua avó. Assim, passou um tempo envolvida com drogas.
Seu sonho é terminar o curso da EJA.

3) Meu nome é Dolores 48 anos, funcionária pública, três filhos, católica praticante, tem muito orgulho de seus filhos.
Voltei a estudar porque sempre tinha vergonha de não ter terminado ao menos, o curso de Ensino Médio. Diz ela :
Um certo dia, fui visitar as dependências da Universidade - Univille, senti na pele o quanto eu deveria continuar estudando. Logo percebi o quanto eu precisava aprender e saber sempre mais.E assim ela nos acrescenta dizendo: Pretendo fazer o vestibular para saber mais e também para reciclar os meus conhecimentos.

TESTEMUNHA OCULAR EM SALA DE AULA NA EJA


Assisti a uma aula de matemática ( 5ª - 8 ª série ) 

NA MODALIDADE TELE-SALA 
Foi muito interessante - Tema da Aula - Divisão e Expressões Algébricas. 
A professora começa a explicação no quadro de giz - 
Depois a professora passa os exercícios. 
Muitos alunos reclamam dizendo que não conseguiram entender.
A professora pacientemente repete a operação, depois, alguns alunos dizem entender, mas outros continuam nada entendendo. 


Meu comentário sobre a matemática.

A expressão algébrica é uma mistura de letras e números das operações matemáticas, são sinais de: (+ e -) ( mais e menos ) mais os números com letras nas chamadas potenciações.



São coisas muito teóricas com abreviações de valores numéricos que ficam nos cálculos subentendidos. Que balançam a cabeça dos alunos. É bom para quem gosta.Mas para quem não tem raciocínio lógico e uma boa inteligência Racional, não se consegue entender mesmo.


Também, temos observado que:


Os nossos professores(as) das matérias exatas ( no caso a matemática, física e química etc.) tem usado pouca prática da vida. Pouco se tem usado os testes destes exercícios da vida prática em matemática. Isto é, o alunos pensa que muitos destes exercícios nunca serão usado na vida prática. Assim nós temos a impressão que tudo isso nunca será usado em lugar nenhum na vida prática. E de tão complicado que isso parece e na verdade o é. Assim significa a matemática para alguns alunos. Parece um bicho de sete cabeças ou coisa parecida. É preciso de muito esforço e de muita concentração. Assim creio eu. 
COMPOSIÇÃO DA SALA DE AULA



HOMENS - A sala era composta de 6 alunos rapazes adolescentes e homens com idades variadas de : 
15 anos, 16 anos, 23 anos, 14 anos, 16 anos, 14 anos respectivamente.

MULHERES - As mulheres e jovens com idades variadas de :
18 anos, 18 anos, 48 anos, 47 anos, 58 anos, 16 anos de idade respectivamente. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS

COMENTÁRIO SOBRE A EVASÃO NA EJA

A sala de aula na Eja – Escola Municipal Heriberto Hulse começou em fevereiro de 2010 com 24 alunos matriculados:
Tinham desistido até a presente data 9 alunos. ( 5 de Maio de 2010) Tivemos uma fuga aproximada de 40 por cento - dentro de um prazo de três meses. Ora, isto nos parece um grande motivo de preocupação para as políticas Públicas de Educação Regional.
Alunos que começam e alunos que não tem persistência e não levam a sério o seu estudo ? 
Perguntamos:
Com quem estariam as possíveis responsabilidades e falhas na Evasão da EJA na Educação do Município de Joinville:



1. Com Secretaria de Educação Municipal e suas Políticas Públicas?
2. Com os professores(as) temos uma grande parcela de responsabilidade. Nós como professores e professoras, que estamos despreparados para lidar com tal função pedagógico-educadora ? 
3. Ou as falhas estariam com os nossos alunos que não levam a sério a sua aprendizagem?

Creio que todos nós daqui a diante devemos prestar bastante atenção no que estamos fazendo com os nossos alunos. As pesquisas nos apontam um sinal vermelho em nossas salas de aula da EJA. Este problema também tem acontecido a nível nacional. Cito aqui falando em trabalho como professores(as) na EJA.
E como nos ensinou a professora Rita de Cassia Gonçalves que nos falou sobre o objetivo maior do trabalho humano.
Trabalho enquanto professoras e professores da EJA . 
Trabalhar não quer dizer, fazer apenas uma tarefa por se fazer.Trabalhar segundo a professora Rita quer dizer:



"É uma atividade de relacionamento do sujeito com a natureza, relacionamento do sujeito consigo mesmo e o relacionamento do sujeito com as outras pessoas enquanto seres que pensam, que sofrem, que se frustram e que nem sempre possuem a devida persistência de levar uma tarefa até o final. 
Portanto, nós como professores(as) como agentes da EJA podemos aplicar o trabalho educacional como uma tarefa de responsabilidade social.



Pois com nosso trabalho de educadores e professores devemos produzir o bem social. 
Como professores e professoras:


Podemos promover uma ação de bem-estar social em sala de aula e na sociedade em geral. 


CAUSAS DA EVASÃO NAS UNIDADES ESCOLARES

Na evasão Escolar : Se os nossos alunos fogem de nossas salas, acho que temos algo em nós que os assusta, espanta? Ou coisa parecida? 
Neste caso não tenho feito uma pesquisa científica aplicada em minha pesquisa. Mas pelos nossos dados teóricos podemos perceber que: 


a) Seria o excesso de tarefas ?
b) Pressa na explicação ? Os cursos são muito compactados e rápidos. Dá a impressão o tempo todo de que nós estamos lutando contra o relógio, é preciso aprender já. Dá-nos a impressão que, e essa mesma impressão todos os professores(as) da EJA passam para os seus alunos. Acho que isso já está no subconsciente dos professores(as)

c)Outra causa seria a falta de paciência com os nossos alunos que vem de uma outra realidade da vida. São alunos que possuem um raciocínio lento e por sua vez não conseguem acompanhar as lições que são da em sala de aula, e assim, desistem no meio de seus estudos, sem dar a mínima explicação? 



Muitas vezes o aluno(a) fica com medo de perguntar de que não entendeu ? Fica com medo de ser (taxado de burro(a)) pelos seus colegas de sala.? Assim desiste no meio de seus estudos sem dar a mínima explicação etc. Falo aqui pensando:

Principalmente na explanação das matérias exatas que exigem um raciocínio de alta concentração e exatidão nos cálculos. 
Falo aqui pensando nas aulas de: matemática e física, química etc. ? 
Creio que o poder Público diante de suas Políticas Públicas Educacionais – Que Neste caso é a Secretaria de Educação do Município de Joinville.
Que nem sempre tem levado a sério estes problema de Educação e de analfabetismo na cidade, pois como se diz no ditado popular: 
Pois aos nossos Políticos e Administradores Públicos em sua maioria tem interessado um povo ordeiro e analfabeto que é mais fácil de se controlar, manipular e administrar.

Segundo pesquisa que fizemos o nosso Município não se tem um projeto para a contenção da Evasão Escolar da EJA?

Cada um deverá buscar uma nova habilidade educadora dentro de si e buscar nos nossos cursos de apoio que são fornecidos pela UFSC-EAD e outros.

A troca de Ideias e experimentos entre nós professores de novos projetos pedagógicos é muito importante - Pois são mil as Frustrações que atingem aos nossos professores e professoras. È muito importante para o nosso crescimento e Desenvolvimento como professores(as ) e Educadores. Assim podemos dividir as nossas responsabilidades de fracasso e vitória. Os nossos Cursos de extensão e cursos de educação continuada. Estão aí para nos ajudar e incentivar.

Também pensando em EJA: 

Por outro lado, nós professores e educadores não devemos permitir que se apresse as crianças para uma formação tecnicista, para atender as violentas exigências do mercado de trabalho. Deve-se saber esperar pela maturação natural das emoções das crianças. Despertar nelas a capacidade de promover e ampliar as experiências dos conhecimentos, estimulando o interesse pelo processo de transformação da natureza, e pela dinâmica da vida social dos infantes educandos. A educação básica e fundamental deve permeada de valores sociais de: solidariedade, de cooperação, de respeito aos professores e educadores, respeito aos mais idosos,respeitar e honrar aos pais, respeito e reverencia aos valores espirituais etc.



Pois assim se expressa o professor e educador Rubem Alves em seu livro : 
A Alegria em Ensinar, “ (...) chega o momento em que o mestre e o discípulo devem separar-se, o mestre olha bem no fundo dos olhos do aluno e lhe diz: Veja eu lhe ensinei tudo o que sabia, agora vou lhe ensinar o que eu não sei – volta-se para o outro lado do mar e lhe mostra todos os perigos dos mapas que não foram vistos, que não foram pesquisados, ali lhe mostra os mapas da terra..., mapas da alma..., mapas do céu..., e lhe acrescenta – tudo isto é terra virgem, ninguém pesquisou e nem andou por estes caminhos.



Assim nasceu a pesquisa, assim nasceu a ciência, assim nasceu a sabedoria”.(...). Agora juntos por um tempo descobrem, professor e alunos caminham juntos e juntos devem aprender sempre. Ao mesmo tempo em que o nosso mestre já cansado pelo tempo e pela vida, sabe que não pode mais caminhar junto do seu alunado, o mestre desabafa cansado - aqui é o meu limite- o aluno compreenderá de que deverá avançar mais e descobrir um mundo divino e infinito, o mestre re-descobre a alegria em ensinar e o aluno re-descobre a alegria de aprender sempre.

È certo o ensino do grande mestre Apóstolo Paulo que já velho e cansado pela vida, escreve a Igreja dos cientistas gregos, que estavam inchados pela sua “falsa ciência” e lhes diz: “Ainda que eu conheça todos os mistérios e toda a ciência..., mas seu eu não possuir o amor, nada se aproveitará” (...) bíblia, carta de Paulo aos Corintios capitulo 13:1-13. A ciência sem amor nos mata de enfado.

Dá-nos um recado especial aos nossos professores, educadores e mestres que antes de tudo, devemos possuir amor no coração, e saber amar a sua vocação, amar a vida, Amar a Deus de todo o coração, para assim ter forças e poder ensinar com alegria. Agindo assim, creio eu teremos menos fuga e evasão de alunos de nossas salas de aula da EJA. 


ALGUNS DADOS DA CIDADE DE JOINVILLE - Joinville uma cidade Agro-industrial, situada ao norte-leste catarinense, beira-mar com uma altitude de 4 m. Tem uma população aproximada de 600.000 habitantes. Com uma renda per capita de R$ 17.200,00, com um PIB de R$ 18.000.000,000,00.(dezoito bilhões de reais) Dados do Jornal "A Notícia"em Santa Catarina,de Março de 2013. Chamado de vale da colonização européia-tupi-ninquim. Formação do povo com quase todos os tipos de descendentes. Somos descendentes de alemães, italianos, índios, portugueses, poloneses, negros, mulatos, árabes, judeus, franceses etc. A Secretaria Municipal de Educação, possui 77 escolas de ensino básico, 57 são consideradas de localização urbana e 24 escolas consideradas com localização de área rural. Nas escolas temos o ensino curricular da língua inglesa em 57 escolas. Temos 17 escolas que ensinam a língua italiana como matéria extra-classe. Temos 3 escolas que ensinam a língua francesa no currículo extra-classe, e temos também o ensino da língua alemã em algumas escolas. No meio deste "caldeirão" de linguagens, pretendemos estudar qual a importância da nossa língua oficial, o português ou “brasilerês”, que aqui é falado e qual a sua futura trajetória como língua oficial. Na História, políticas públicas do município, em especial da secretaria municipal de educação, o que se tem feito com relação ao ensino da língua oficial, na disciplina de português. Temos notado que os nossos alunos falam mal e escrevem pior ainda. Notamos isto, quando pedimos como professores, uma redação de qualquer assunto. Nossos alunos escrevem tão mal que nem mesmo eles entendem. Notamos também que os nossos alunos, falam e comunicam-se entre eles, com uma linguagem própria, uma gíria própria local que eles mesmo inventam e re-inventam. Isto sem falar das novas escritas de símbolos e linguagens e fala, que vem da nova linguagem faladas e escritas pela via de internet, na comunicação diária, são os chamados de “net-speak” e outros. Dentro deste contexto, queremos estudar se os nossos professores estão conscientes e preparados adequadamente, com uma metodologia capaz, para um possível enfrentamos dentro deste contexto de novas linguagens de escrita e fala. Sempre precisamos de uma ajuda que devemos buscar na educação continuada para professores da Eja. 

No artigo VI do CNE/CP N° 1 de 2006 – No que se refere a educação de Ensino Fundamental, os professores Pedagogos cada qual dentro de sua formação específica, deve ser capaz de ensinar: Língua portuguesa, Matemática, História, Ciências, Geografia, Artes, Ed. Física, Ensino Religioso etc. de forma interdisciplinar e adequada as diferentes fases do desenvolvimento do aluno como um todo nos ensinos fundamentais da vida, visando um melhor aprimoramento do seu caráter como um todo. Nesta fase os professores devem tomar ciência de que estão tratando com um ser humano que foi feito à imagem e semelhança divina. Os nossos mestres nunca podem esquecer-se em tratar a criança como criança, que precisa brincar com a vida, isto é: aprender brincando e brincar aprendendo, com os seus anseios, suas manias infantis, que sempre pede ajuda ao seu professor(a) Dentro das políticas públicas de educação na cidade de Joinville e da educação continuada, tentaremos detectar se o docente tem o preparo suficiente dentro de sua disciplina de português, as exigências múltiplas para trabalhar os conteúdos programáticos e se as suas estratégias de avaliação são assimilados pelos alunos . Compreende-se também de que, a ação educativa se efetiva a partir do contexto em que trabalham e interagem conjuntamente: o governo do município com sua equipe de professores e educadores: 

Política educacionais, os conselhos de educação, os professores e alunos e a sociedade em geral.Somente dessa forma, teremos forças e animo para desenvolver um currículo através de um processo construtivo de ensino e aprendizagem, cuja compreensão sempre parte de situações-problema ou um desafio em que se colocam juntos unindo as suas forças para um objetivo comum, A boa Educação Fundamental para a base da vida dos nossos alunos. Por outro lado, sabemos de que “a natureza não dá saltos”, isto é: cada professor deve continuar aprendendo o que sente de bom e útil, para melhorar o seu preparo: Pode estudar matemática...? Pode estudar e fazer bons cursos de línguas: alemão, inglês, chinês, espanhol, estudar bem a gramática de português, estudar computação e informática, para pesquisas em Internet (em geral, poucos são os nossos professores que entendem bem e dominam as pesquisas em computação e pesquisas em Internet, os programas de pesquisa em nossos computadores, em geral são difíceis de se entender e não possuem uma boa orientação pedagógica em seus programas, sempre deve ser melhorado, o interesse dos fabricantes de computadores em sua maioria é, apenas vender o computador para a escola. Sem se importar se ele na verdade foi ou não foi adaptado para a pesquisa nas Escolas Públicas.

Por outro lado, nós professores e educadores não devemos permitir que se apresse as crianças para uma formação tecnicista, para atender as violentas exigências do mercado de trabalho. Deve-se saber esperar pela maturação natural das emoções das crianças. Despertar nelas a capacidade de promover e ampliar as experiências dos conhecimentos, estimulando o interesse pelo processo de transformação da natureza, e pela dinâmica da vida social dos infantes educandos. A educação básica e fundamental deve permeada de valores sociais de: solidariedade, de cooperação, de respeito aos professores e educadores, respeito aos mais idosos,respeitar e honrar aos pais, respeito e reverencia aos valores espirituais etc.
Pois assim se expressa o professor e educador Rubem Alves em seu livro : A Alegria em Ensinar, “ (...) chega o momento em que o mestre e o discípulo devem separar-se, o mestre olha bem no fundo dos olhos do aluno e lhe diz: Veja eu lhe ensinei tudo o que sabia, agora vou lhe ensinar o que eu não sei – volta-se para o outro lado do mar e lhe mostra todos os perigos dos mapas que não foram vistos, que não foram pesquisados, ali lhe mostra os mapas da terra..., mapas da alma..., mapas do céu..., e lhe acrescenta – tudo isto é terra virgem, ninguém pesquisou e nem andou por estes caminhos. Assim nasceu a pesquisa, assim nasceu a ciência, assim nasceu a sabedoria”.(...). Agora juntos por um tempo descobrem, professor e alunos caminham junto  e juntos devem aprender sempre. Ao mesmo tempo em que o nosso mestre já cansado pelo tempo e pela vida, sabe que não pode mais caminhar junto do seu alunado, o mestre desabafa cansado - aqui é o meu limite- o aluno compreenderá de que deverá avançar mais e descobrir um mundo divino e infinito, o mestre re-descobre a alegria em ensinar e o aluno r e-descobre a alegria de aprender sempre. È certo o ensino do grande mestre Apóstolo Paulo que já velho e cansado pela vida, escreve a Igreja dos cientistas gregos, que estavam inchados pela sua “falsa ciência” e lhes diz: “Ainda que eu conheça todos os mistérios e toda a ciência..., mas seu eu não possuir o amor, nada se aproveitará” (...) bíblia, carta de Paulo aos Corintios capitulo 13:1-13. A ciência sem amor nos mata de enfado, um recado especial aos nossos professores, educadores e mestres que antes de tudo, devem possuir amor no coração, e saber amar a sua vocação, amar a vida, Amar a Deus de todo o coração, para assim ter forças e poder ensinar com alegria. Palavras-chave: Qualidade da educação, formação de professores e legislação educacional, relações entre poder público e universidade. Educação continuada.


           REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.REVISTA ELETRÔNICA - Educação e Sociedade - Campinas –SP – cap. V nº 23 e n° 80 www. Scielo.Br.

2.AZEVEDO, Janete N. Lins - A Educação como Política Pública. Campinas – autores associados, l987.

3.HADAD, Sergio - O Cenário Educacional Latino-americano no liminar do século XXI - Reformas e Debates . Campinas –SP – Editores associados 2000.

4.RIBEIRO, M.L.S. – Historia da Educação Brasileira: a organização Escolar . São Paulo: Cortez e Moraes, 1978

5.MANACORDA, M.S. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias . São Paulo – Cortez / Autores Associados, 1989.
6.CARNOY, Martim Estado e Teoria Política. São Paulo: Papirus, 1990.
7.RIBEIRO, Darci – Relator do anteprojeto, Lei e Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996)

8.WEBER Silke – Revista eletrônica - Educação e Sociedade, ano XXI, nº 70 – ano abril de 200 – nº 129 .

9.KRASILCHIK, Miriam – Coleção temas básicos de Educação e Ensino – S.Paulo. 1987.
10.ENSAIO Avaliação de Políticas Públicas em Educação. Vol 14 n° 52 Rio de Janeiro – 2006.

11.ALVES, Rubens - Alegria de Ensinar - Editora Pathá – Campinas – SP , 1995.

12.SAVIANI, Demerval – Os saberes implicados na formação do Educador ... Próprio texto... Dentro dos padrões esperados de um escritor (...) Roteiros de Profissional – Dicas de sites e documentos - estágios Seed – 2007
13.CARMINA BURANA - coleção poesia, série clássicos vol. 3, Editora Ars Poética Ltda. S. Paulo – capital 1994.

14.DADOS ARQUIVO HISTÓRICO, Cidade de Joinville-SC. Ano 2004.

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