quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

JERUSALÉM CIDADE ESTADO COM MURALHAS

Todas as antigas cidades estado eram rodeadas de muros e fortalezas ao seu derredor, motivo eles queriam se proteger dos inimigos externos. E foi assim que surgiram as grandes muralhas da China antiga e dos tempos pré-históricos. E assim canta o nosso poeta bíblico milenar sobre esta cidade abençoada por Deus e chamada de cidade santa.

Alegrei-me quando me disseram: Vamos á casa do SENHOR.
Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.
Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém.
Jerusalém está edificada como uma cidade que é compacta.
Onde sobem as tribos, as tribos do Senhor, até ao testemunho de Israel, 
para darem graças ao nome do Senhor.
Pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi.
Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam.
Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios.
Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Paz esteja em ti.
Por causa da casa do Senhor nosso Deus, buscarei o teu bem. Salmos 122:1-9

A palavra burgo vem do «lat[im] burgus,i "pequena fortaleza, povoado", do germ[ânico] *burgs "cidadela, cidade pequena, forte"; (...) ; f[orma] hist[órica] 1123 burgo, sXIIIburgo, sXV burguo». Trata-se de, «na Idade Média, fortaleza ou sítio fortificado, ocupado por uma guarnição militar e pelos civis necessários à sua manutenção, que, em caso de ataque inimigo, servia de abrigo às populações que viviam fora de suas muralhas» e (derivação por analogia) «castelo, casa nobre ou mosteiro fortificado com essa mesma função». Por extensão de sentido, é «aldeia, povoação ou vila formada a partir de um desses núcleos», ou «pequena cidade ou vila dependente de outra maior», ou, ainda, «cercanias de uma cidade ou povoado; arrabalde».
Quanto a burguês, deriva do «b[aixo]-lat[im] burguensis,e "relativo a, habitante de um burgo", der[ivação] do lat[im] burgus,i "pequena fortaleza, povoado", do germ[ânico] *burgs "cidadela, forte"; (...); f[orma] hist[órica] a1096 *burgense-, sXIII burges, sXIII borges»; «na Idade Média, [era] natural ou habitante livre de um burgo, que gozava de certos privilégios». Como adjectivo, é «relativo, pertencente ou próprio do burgo»; e [adjectivo e substantivo (nome)] trata-se, ainda, de «relativo à burguesia ou indivíduo pertencente à classe média, cujo mister não é manual (como o dos operários e camponeses), e que goza de situação social e economicamente confortável». Em sentido pejorativo, burguês é «que ou aquele que não tem grandeza nem abertura de espírito por excessivo interesse por segurança, êxito material, bem-estar, etc.» ou «que ou o que demonstra contar com horizontes estreitos: ser antiprogressista, preconceituoso, reacionário, ou nada entender das coisas do bom gosto e da arte, ou ter inquinações e sentimentos pouco elevados (todos considerados como características dos burgueses)».
[Fonte: Dicionário Eletrônico Houaiss]

O SONHO DO MILÊNIO DE PAZ

"Um coro de anjos eu já posso ouvir...Senhor eu já escuto os teus sinais de um novo milênio de paz que em breve se estabelecerá na terra...
Na bruma leve das paixões Que vêm de dentro, tu vens chegando pra brincar no meu quintal, no teu cavalo peito nu, cabelo ao vento, e o sol quarando nossas roupas no varal; Tu vens, tu vens, eu já escuto os teus sinais, Tu vens, tu vens, Eu já escuto os teus sinais... 

A voz do anjo Sussurrou no meu ouvido, Eu não duvido, Já escuto os teus sinais,Que tu virias Numa manhã de domingo, Eu te anuncio Nos sinos das catedrais, Tu vens, tu vens; Eu já escuto os teus sinais, Tu vens, tu vens, Eu já escuto os teus sinais"... (Letra e música de Alceu  Valença cantor brasileiro)

A palavra milenismo vem do latim "Millenium" mil ou mil anos; e do grego de "Kilia" ou Xilia de mil gramas ou mil anos ou uma "Xilia de etis" ou mil anos de paz na terra, conforme está registrado no livro da revelação de Jesus Cristo ao apóstolo São João quando ele estava preso e exilado na ilha de Patmos, sob o comando dos exércitos romanos da parte leste e da igreja oriental e gentílica; é uma igreja que recebe as advertências proféticas do Senhor da Igreja. E nesta região que hoje fica localizado no país da Turquia, ou nas proximidades da Turquia, conforme o livro  de apocalipse (20:4) É interessante destacar que nessa passagem e nestas advertências o Senhor não cita a Igreja dos judeus ou a Igreja de Jerusalém.


E também vem agregado a um outro termo do grego de estudos teológicos de“ "escatologia" e seus cognatos correspondem à doutrina das últimas coisas.E assim  teremos uma grande mudança na terra, o profeta Isaías nos fala de que nessa era de paz, todos os animais se submeterão ao homem e também viverão em paz uns com os outros e mudarão a sua dieta na cadeia alimentar, e comerão ervas e capim, como é o caso da expressão de Isaías que nos diz "o leão comerá palha com o boi", ora todos nós bem sabemos que o leão nunca comeu ervas e nem capim, ele come carne, ele é sanguinário e carnívoro feroz. Mas nessa era haverá a paz e será instaurado o novo milênio de paz e segurança na terra.

"ESCATON" - Já designa a doutrina que diz respeito ao fim do mundo presente e por vir do vindouro. Escatologia Bíblica é assim chamada, porque existe aquela que pode ser extra bíblica.O termo deriva de dois outros termos do grego: ESCATOS, ESCATHON, que significa: “Último, última, últimos (as)” e LOGIA que significa “Tratado ou Estudo”, assim sendo ESCATOLOGIA é o Estudo ou Tratado das Últimas Coisas.


Conforme um estudo da Enciclopédia Eletrônica Wikipédia sobre o milênio. Historicamente, o "pré-milenismo" cristão também tem sido referido como o "milênio" ou "milenismo".   O termo religioso atual, o "pré-milenismo", não entrou em uso até meados do século XIX.   Este período, em que o "pré-milenismo" foi revivido, coincidiu com uma abordagem dos estudos bíblicos que separaram a interpretação textual do contexto histórico. Por exemplo, uma hermenêutica a-histórica (em que revelações eram escritas para específicas igrejas que sofriam perseguições em um contexto histórico em torno da queda do templo em 70 D.C..) não teve nenhuma consequência para a interpretação; da mesma maneira que a interpretação de Daniel, ou os escritos de São Paulo.   Cunhar a palavra, era "quase inteiramente o trabalho de protestantes britânicos e americanos e foi motivada por sua crença de que as revoluções francesa e americana (a Francesa, especialmente) perceberam as profecias feitas nos livros de Daniel e Apocalipse". 

História - Antecedentes Judaicos  

O conceito de um reino messiânico terreno temporário na vinda do Messias não foi uma invenção do Cristianismo.   Na verdade foi uma interpretação teológica desenvolvida dentro da literatura apocalíptica do Judaísmo.   No Judaísmo, durante o período intertestamental cristão, havia uma distinção básica entre a época atual e a "era por vir".   A "nova era" é vista comumente como uma Era de Ouro nacionalista na qual as esperanças dos profetas se tornariam uma realidade para a nação de Israel.   A grosso modo, os profetas bíblicos revelaram um "nova era" que era monolítica.   Aparentemente, os profetas não escreveram uma profecia dupla constituída por uma era messiânica temporária, seguida de uma vida eterna.   Entretanto, aquela era a concepção que alguns intérpretes judaicos obtiveram de suas investigações.   Suas conclusões são encontradas em parte da literatura e da teologia do Judaísmo séculos antes e depois do desenvolvimento do Novo Testamento Cristão.   R. H. Charles, em seu comentário no Livro da Revelação, concluiu que a escatologia judaica deve ter desenvolvido o conceito de um reinado messiânico terreno temporário antes da vida eterna em torno de 100 a.C.  

Enoque - O primeiro exemplo na literatura judaica que ensina uma era cristã terrena temporária antes da vida eterna começou com "O Apocalispe das Semanas", encontrado em 1 Enoque 91-107.   Este trabalho provavelmente data desde o começo do segundo século e mostra a esquematização da divina história que está dividida em dez períodos de tempos que são ambiguos e chamados de "semanas" No apocalipse as semanas nos capítulos de 1-7 (93:1-10) que recontam a história biblica da criação da humanidade, nos escritos pelos autores( possivelmente durante o tempo da crise dos Macabeus).   No entanto depois da sétima "semana" a era temporal e messiânica terrestre, começa a ocorrer um perídiodo três mais uma "semana" conforme Enoch (93;12-15)   Depois do reino temporal messiânico, haverá a criação dos novos céus e uma nova terra (93;16)  

2 Esdras - O segundo livro de Esdras datam logo após a destruição de Jerusalém no ano 70 Dc. O livro apócrifo era aparentemente uma tentativa de explicar as dificuldades que estão associadas com destruição de Jerusalém e o templo do povo Judeu.   O livro apócrifo que aparentemente era uma tentativa para explicar as dificuldades que estavam associadas com a destruição de Jerusalém e o templo do povo judeu.   Durante uma das visões no livro Ezra recebe uma revelação do anjo Uriel.   O anjo explica que o ultimo julgamento, o Messias virá e estabelece um reino temporário de quatrocentos anos, depois de toda a criação será obliterado incluindo o próprio Messias (7:28).   Sete dias após este evento cataclísmico, a ressurreição e o julgamento iriam ocorrer seguidos pelo estado eterno (7:36)  

Outras contribuições dos primeiros judeus  

Os primeiros judeus adicionaram a literatura judaica o que se refere a uma era messiânica do reino a princípio, a um estado eterno que pode ser fundamentado em 4 Ezra 12;34 e 2 Baruch 24:1-4; 30:1-5;39:3-8;40:1-4, Jubileu 1:4-29;23:14-31.   A crença judaica em uma era messiânica temporal terrestre, continuou durante e depois do tempo dos escritos do livro da revelação.   Uma amostra das contribuições rabinicas do conceito são listadas abaixo.  
  • * Circa AD 90 Eleazar Ben Arcanus entendeu que o reino messiânico duraria 100 anos baseado em Salmo 90:15  
  • *Circa ano 100 DC Eleazar ben Azariah entendeu que o reino messiânico duraria 70 anos baseado em Isaías 23:125  
  • *Circa ano 110 DC Joseph ben Galilee entendeu que o reino messiânico duraria 60 anos baseado em Salmos 72:5  
  • * Circa ano 150 DC Eliezer ben Joseph da Galiléia entendeu que o Messias iria reinar 400 anos baseado em Genesis 15:33 e Salmos 90:15  
  • * Vários rabinos do primeiro século da CE tinham entendido que o reino do Messias duraria 2.000 anos baseado em 4 Ezra 7:28  
  • Alguns tinham entendido que o reino não podia ser tão messiânico como um todo.  

A era da patrística  

Um dos principais exponentes das crenças Kiliástas foi o gnóstico Cerintus.   A Igreja Primitiva durante os segundo e terceiro séculos continuaram a debater a definição de uma escatologia cristã ortodoxa e se incluiriam as crenças quiliásticas.   Muitos intérpretes cristãos primitivos adaptaram a ideia apocalíptica dos primeiros jesuítas, de um reinado messiânico temporário, em suas interpretações do capítulo 20 do apocalipse de João. Justino Mártir, Irineu e Tetuliano fizeram referências explícitas do conceito de um reinado terreno milenar na vinda de Cristo.   Estes foram todos influenciados pelo Quiliasmo que surgiu na Ásia Menor no início da história da Igreja.   Tertuliano, em particular, foi convencido pela heresia do Montanismo, uma heresia que fez o milenarismo se tornar popular na Ásia Menor, uma vez que surgiu na Frígia.   Ironicamente, seria, no fim, o Montanismo que levaria a Ortodoxia a decisivamente rejeitar o Quiliasmo, pois todos do Cristianismo viram os seguidores do Montanismo se encontrar nas montanhas de Frígia com túnicas brancas, aguardando o descendente da Nova Jerusalém, só para se decepcionarem.   Isto tirou a credibilidade do movimento e do próprio Quiliasmo, e por isso a Igreja no Oriente teve relutância para aceitar o Apocalipse de João, pois eles viram muitas heresias desenvolverem-se contra as tradições dos apóstolos.   Santo Hipólito de Roma, São Cipriano de Cartago, Santo Ambrósio de Milão, Santo Atanásio de Alexandria, são Cirilo de Jerusalém e Agostinho de Hipona, todos revelam as rejeições destas doutrinas pela Igreja, embora alguns na comunidade protestante, particularmente fundamentalistas, fazem o seu melhor para apresentar a Igreja Primitiva como fortes crentes do Quiliasmo.  
O ponto mais marcante na escatologia da época do Anti-Niceia é o quiliasmo proeminente, ou milenarismo, que é a crença em um visível reinado de Cristo em glória na terra com os santos ressuscitados há mil anos, antes da ressurreição geral e do julgamento.   Essa não era realmente a doutrina da igreja que poderia fazer parte de qualquer credo ou forma de devoção, mas era uma opinião consensual entre ilustres professores, como Barnabé, Papias, Justino Mártir, Irineu, Tertuliano, Metódio e Lactâncio, enquanto que Caio, Orígenes, Dionísio, o Grande, Eusébio (e depois Jerônimo e Agostinho) se opuseram a ela.  
Philip Schaff, História da Igreja de Cristo  
Como visto, esta apresentação da Igreja Primitiva ignora as origens e efeitos do Chialism, e a resposta da Igreja, concluindo na completa rejeição do Chialismo no Segundo Concílio de Constantinopla em 381 como a Credo revisado adiciounou "e de Seu Reino não haverá fim".   E apesar dessa rejeição pela igreja havia um pequeno grupo de indivíduos que esperavam pelo milênio, tal como Lactantius, do tutor Constantinus e seu filho Crispus.   Ele visualizava o milênio de um modo muito similar tal como fez Irineu, mas também moveu o passado de suas ideias de seu predecessor, que também estava ligado as idéias do paganismo do reino de Saturno.  

O mártir Justino e Irineu  

Justino mártir no segundo século foi um dos primeiros escritores da primeira era cristã, ao relatar ele próprio e continuar na crença do "judaismo" de um reino messiânico temporal anterior ao estado eterno.   De acordo com Johannes Quasten "em sua escatologia e ideias compartilhadas na visão dos Kiliastas ou coisas concernentes ao milênio". Ele mantém um premilenismo distinto, a saber que haveria duas ressurreições, uma das crenças antes de Jesus e seu reino e depois uma outra ressurreição mais tarde.   Justino escreveu no capítulo 80 de seu trabalho Diálogo com Trypho, " Eu e outros que tomam conta corretamente dos cristãos em todos os pontos que estão assegurados, que então haverá uma ressurreição dos mortos, e um milênio em Jerusalém que será construída... Porque Isaías falou a respeito deste período do milênio ou mil anos". Embora ele esclarece primeiro no mesmo capítulo que em sua visão isso não será universal pelo que ele diz , e muitos que pertencem a pureza e a piedade, e são verdadeiros cristãos, e pensam ao contrário".  

Mais tarde no segundo século Irinineu bispo de Lyon era um premilenista declarado.   Ele é o melhor conhecedor e em seu tomo de escritos volumosos contra os gnósticos que ameaçavam no segundo século, e contra as heresias mais comuns.   No quinto livro contra as heresias Irineu preliminarmente se concentra mais na escatologia.   Em uma passagem ele defende o premilenismo argumentando que um futuro terrestre do reino é necessário, porque Deus o fez a Abraão em sua promessa, ele escreveu que " a promessa permanece firme... e Deus lhe prometeu a terra como herança.   No entanto Abraão não recebeu isso durante a tempo de sua jornada lá.   De acordo com isto deve ser para Abraão e sua descendência( que são aqueles que temem a Deus e Nele creem) e vão receber a ressurreição somente estes". Em outra passagem Irineu também explicou que abençoando a Jacó" significa os que pertencem aos tempos inquestionáveis do reino e das leis da justiça vão aparecer, depois deles os mortos vão ressurgir.   E também no momento quando a criação irá trazer os frutos com abundância e de todos os tipos de alimentos, tendo sido renovados e livres... E todos os animais irão se alimentar da vegetação da terra... e eles serão submissos ao homem.   E destas coisas vai nascer o testemunho nos quatro livros escritos por Papias, o ouvinte de João e um companheiro de Polycarpo" (5.33.3) E aparentemente Irineu também realizou a sexta-/ septamillennial ou escritos do sexto esquema milenar que é o fim da história humana que vai ocorrer depois dos 6.000 anos.   (5.28.3)  

Outros premilenistas anti-Nicenos  

Irineu e Justino representam duas correntes mais destacadas da igreja dos pre-Nicenos.Outros antigos premilenistasincluímos os pseudo-Barnabas,Papias,Methodius,Lactanius,Commmodianius, Theophilus,Tertualianos, Miletos, Hipolytus de Roma, Vitorinus de Pettau e vários gnósticos e os Monstanistas.   Muitos desses teólogos e outros na igreja antiga expressaram a crença deles no prelimenismo, através deles veio a tradição da sexta-Septamilenar.   Esta crença expressa que a história humana irá continuar por 6 000 anos e em seguida será estabelecido o jubiloso ano sabático por 1000 anos(o reino do milenio) e assim a história humana terá um total de 7 000 anos para a nova criação. A oposição aos anti-Nicenos. No cristianismo o primeiro adversário associado do premilenismo foi Marcion.   Marcion se opunha ao uso do Velho Testamento e a maioria dos livros do novo testamento que não foram escritos pelo apóstolo Paulo.   Na consideração sobre o premilenismo de Marcion, o erudito Harvard H. Brown assim destaca:
"O primeiro grande herético que quebrou drásticamente com a fé na igreja antiga, e abandonando a doutrina mais iminente do retorno pessoal de Cristo... Marcion não cria na encarnação real e consequentemente não havia uma lógica em seu sistema para a real segunda vinda... na expectativa de Marcion a maioria da humanidade está perdida... ele negou a validade do velho Testamento e suas leis... Foi o primeiro grande herético, Marcion desenvolveu e aperfeiçoou seu sistema heterodoxo antes que a ortodoxia se tivesse definido... Marcion representa um movimento que transformou radicalmente a doutrina cristã de Deus e de Cristo, que dificilmente se pode chamar de cristão". Texto transliterado e extraído  de Wikipédia pelo autor deste artigo.

Na História do arrebatamento individual que aconteceu com Elias o profeta, simboliza que o arrebatamento será individual, e não coletivo por ora. E nessa passagem abaixo fica esclarecido, e vemos que Eliseu e os seus mais de cincoenta discípulos também queriam ir e subir com Elias e não foram, e queriam ser arrebatados a todo custo,más não foram. E quando eles se convencem de que estavam sendo deixados, eles não queriam deixar que Elias fosse para o arrebatamento.Nesse texto fica claro de que o Senhor da Igreja tem um plano na terra para com o seu povo.Pois a igreja que fica na terra de Samaria,Jerusalém e outras cidades precisa do consolo de seu povo e dos seus profetas que ficam por ora, precisam de sua igreja, que deve ficar na terra para continuar anunciado o evangelho a toda criatura e anunciando a segunda vinda de Cristo até a consumação dos séculos. E depois de tanta insistência Eliseu recebe a capa de proteção e milagres de Elias.Conforme lemos nos textos abaixo citado em ( (II Reis 2:1-14) do arrebatamento da Igreja.

Sucedeu que, quando o SENHOR estava para elevar a Elias num redemoinho ao céu, Elias partiu de Gilgal com Eliseu. E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Betel. Porém Eliseu disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Betel. Então os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o SENHOR hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos. E Elias lhe disse: Eliseu, fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Jericó. Porém ele disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim foram a Jericó. Então os filhos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o SENHOR hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos. E Elias disse: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, que não te deixarei. E assim ambos foram juntos. E foram cinqüenta homens dos filhos dos profetas, e pararam defronte deles, de longe: e assim ambos pararam junto ao Jordão. Então Elias tomou a sua capa e a dobrou, e feriu as águas, as quais se dividiram para os dois lados; e passaram ambos em seco. ¶ Sucedeu que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim. E disse: Coisa difícil pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará, porém, se não, não se fará. E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes. ¶ Também levantou a capa de Elias, que dele caíra; e, voltando-se, parou à margem do Jordão. E tomou a capa de Elias, que dele caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o Senhor Deus de Elias? Quando feriu as águas elas se dividiram de um ao outro lado; e Eliseu passou. 2 Reis 2:1-14

E como podemos sentir pela história dos povos e em especial pela história da Igreja judaico-cristã, esta é uma doutrina cativante, é uma doutrina impactante, todos nós gostamos de ouvir falar de escatologia,da doutrina das últimas coisas e do arrebatamento. E esta chama está viva na alma da humanidade  de todos os tempos. O anseio de subir, o anseio de voar para o infinito sem fim, com certeza é um tema que mexe com toda a igreja dos dias em que estamos vivendo. Esta é a história do arrebatamento de Elias que sobe em uma "carruagem de fogo" e que desaparece do espaço sideral; e depois Eliseu profeta e discípulo de Elias vai procurá-lo, e vai procurar o caminho do arrebatamento com seus mais de 50 discípulos, e o procuram por vários anos e não o encontram porque ele fora transportado para os ares, foi arrebatado para o céu. Mas séculos depois Elias vai reaparecer no Monte da transfiguração e falava  com Cristo sobre a sua partida de Jerusalém para ser arrebatado aos altos céus, e nessa ocasião também estava Moisés com eles. Mas o que Eliseu e seus discípulos procuravam em sua época demorou muito tempo para acontecer.Textos registrados no livro de Mateus (17:1-8)
Então o monte da transfiguração com Cristo se tornará em momento do nosso céu do por vir; estava certo o apóstolo Pedro de que de tão extasiado que ficou ao ver e sentir essa presença magnífica que dizia; Senhor faremos aqui três tenda para para sempre, uma para Cristo Jesus, outra para Moisés e outra para Elias, mas ele se esquecia de si mesmo e dos demais discípulos que estavam no monte com ele. É assim mesmo meus amigos e irmãos; depois que Cristo nos salvou em céu o mundo se tornou... assim nos diz a estrofe do hinário evangélico antigo. E assim tornar-se-á o nosso milênio de paz do por vir. Que Deus nos abençoe.

BIBLIOGRAFIA DE APOIO  

Trabalhos de uma perspectiva pré-milenista  e Amilenista


*Chares R.H. Revelação de São João. Comentário Critico Internacional 2 Volumes. Edinburg; T&T de Clark 1920. Ver Volume 2 Paginas 182-86 em particular. Ver Volume 2 páginas 18286 em particular.
* Deere Jack S. - Premilenismo na Revelação 20:4-6" da Biblioteca Sacra 135 (Janeiro de 1978) 58-74. Este artigo do diário ainda é considerado por muitos premilenistas, como sendo um dos mais fortes defensores do premilenismo impresso.
*Ladd George Eldon. Um Comentário da Revelação de João. Grand Rapids; Eerdmans 1972. ISBN 0-8028-1684-3. Um comentário da Revelação na perspectiva de um premilenismo histórico.
* Ladd Georg Eldon. As Últimas Coisas. Grand Rapids; Eerdmans 1988. ISBN O-8028-1727-0
*Osbourne Grandt R. Revelação. Comentário Exegético no Novo Testamento. Baker Um Comentário Exegético no Novo Testamento. Grand Rapids, Baker para acadêmicos 2002. ISBN 0-8010-2299-1 Um comentário geral de uma perspectiva premilenista, embora sem uma visão particular do arrebatamento que foi defendida.
* Peters G.N.H. A Teocracia do Reino. 3 Volumes. Grand Rapids; de Kregel 1952. ISBN 0-8254-3540-0 Esta é uma grande defesa do premilenismo em qualquer idioma. Foi escrito no século 19 por um pastor luterano americano. O ponto de visão é premilenista com a intenção de ter uma pos tribulação.
Ryrie Charles C. As bases da fé premilenista. Neptune NJ; Irmãos Loizeaux de 1953. ISBN 1-59387-011-6 Esta é uma pequena defesa do premilenismo de uma perspectiva dispensacionalista.
John Walwoord. O Reino Milenar. Grand Rapids ; Zondervan 1959. ISBN 0-310-34090-X Uma defesa clássica na perspectiva dispensacionalista.
Trabalhos de perspectivas múltiplas ou sem perspectiva aparente.
*Aune Daid A. Comentário Bíblico da Palavra na Revelação. 3 Volumes. Waco TX; Palavras dos Livros 1957. Um Comentário Erudito na Revelação.

*Bailey J.W. " O reino temporal do Messias na Literatura dos primeiros judeus", em Diário de Literatura Bíblica", (1934),170.
O Significado do Milênio: Quatro Visões. Editado pela Clouse, Robert G. Westmont,IL: Inter-Diversidade,1977. ISBN 0-87784-794-0. Uma Visão Equilibrada dos quatro Milenistas. Georg Eldons Ladd defende o premilenismo histórico; Herman A. Hoyt apresenta o milenismo dispensacionalista; Loraine Boetner defende e explica o pósmilenismo, e Anthony A. Hoekema escreve sobre o amilenismo.  
*Wikipedia Enciclopédia eletrônica. Textos que foram transliterados pelo autor do artigo, do inglês-português no curso de inglês -  do Facebook-Duolingo.Citação de diversos textos de pesquisa da Interntet. 
*Textos de passagens bíblicas  de Mateus (17:1-8) Onde nos fala sobre o reaparecimento dos grandes líderes e profetas do passado que são Elias e Moisés no Monte da transfiguração em Israel, e que nessa passagem nos diz o texto de Mateus que eles falavam com Cristo sobre a sua partida e sobre o seu arrebatamento que se daria logo após a sua morte e ressurreição em Jesrusalém. 
* Textos do segundo livro dos reis (2 reis 2:1-14) onde os cronistas sagrados nos falam sobre o arrebatamento de Elias o profeta que aconteceu na cidade de Samaria de aproximadamente a 750 anos antes da primeira vinda de Cristo a terra.
Tradução e compilação de Alfonso Czaplinski